Diarreia em bebês e crianças pequenas: causas, riscos e quando procurar atendimento

A diarreia é uma das principais causas de consultas pediátricas e também uma das maiores preocupações entre pais e cuidadores, especialmente nos primeiros anos de vida. Embora, na maioria dos casos, seja leve e autolimitada, a diarreia pode representar riscos sérios à saúde das crianças, principalmente pela possibilidade de desidratação.

Neste post, você vai entender o que pode causar diarreia, quando ela é preocupante e como agir da forma mais segura.

O que é considerada diarreia?

Diarreia é o aumento da frequência, volume ou liquidez das fezes. Em bebês e crianças pequenas, o padrão intestinal pode variar bastante, então o mais importante é comparar com o hábito normal da criança.

Se ela passa a evacuar mais vezes ao dia, com fezes muito líquidas ou em grande volume, provavelmente está com um quadro diarreico.

Principais causas de diarreia infantil

A maioria dos casos de diarreia é causada por infecções — virais, bacterianas ou parasitárias — mas há outras possíveis origens. As mais comuns incluem:

  • Infecções virais (como rotavírus, adenovírus, norovírus)
  • Infecções bacterianas (como salmonela, shigella, E. coli)
  • Parasitose (giardíase, amebíase)
  • Alergias alimentares ou intolerância à lactose
  • Uso recente de antibióticos (que podem alterar a flora intestinal)
  • Mudanças alimentares bruscas (introdução alimentar ou excesso de açúcares)

Sinais de alerta: quando a diarreia é preocupante?

Embora muitos quadros sejam leves, é fundamental estar atento a sintomas que indicam maior gravidade:

  • Diarreia com sangue ou muco
  • Febre alta persistente
  • Vômitos associados
  • Sinais de desidratação: boca seca, choro sem lágrimas, fontanela afundada, urina escassa
  • Prostração, sonolência excessiva ou irritabilidade intensa
  • Duração superior a 5 dias
  • Bebês com menos de 6 meses com qualquer sinal de diarreia

Nesses casos, o ideal é procurar atendimento médico imediatamente.

Como prevenir e cuidar em casa (nos casos leves)

Se a criança estiver ativa, mamando ou se alimentando bem, e não apresentar sinais de alarme, é possível cuidar do quadro com algumas medidas:

  • Oferecer líquidos com frequência (água, leite materno, soro caseiro ou reidratante)
  • Manter a alimentação habitual, sem forçar
  • Evitar refrigerantes, sucos industrializados e alimentos ricos em açúcar
  • Observar a frequência das evacuações e a aparência das fezes
  • Garantir boa higiene das mãos e utensílios

Importante: não use medicamentos antidiarreicos sem orientação médica — eles podem ser perigosos em crianças pequenas.

A importância da prevenção

Algumas atitudes simples reduzem o risco de diarreia:

  • Manter a vacina contra o rotavírus em dia
  • Higienizar bem os alimentos e utensílios
  • Oferecer água filtrada ou fervida
  • Lavar bem as mãos da criança e de quem a alimenta
  • Cuidar da conservação e preparo dos alimentos

Conclusão

A diarreia é comum, mas merece atenção — especialmente nos primeiros anos de vida. Saber quando é um quadro leve e quando procurar ajuda pode fazer toda a diferença.

Em caso de dúvida, a Dra. Ana Luísa Pacheco está à disposição para orientar com segurança, cuidado e experiência em saúde infantil.

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