Aleitamento materno na Amazônia: um desafio nas comunidades ribeirinhas

O aleitamento materno é uma das práticas mais importantes para a saúde e o desenvolvimento das crianças, especialmente nos primeiros anos de vida. No entanto, um estudo realizado em comunidades rurais e ribeirinhas do município de Borba, no Amazonas, revelou números preocupantes sobre a prática da amamentação entre mães da região.

🍼 O que o estudo investigou?

A pesquisa teve como objetivo entender quantas crianças menores de 5 anos estavam sendo amamentadas e em quais condições, buscando também identificar fatores que influenciam essa prática em áreas mais afastadas dos centros urbanos.

Foram entrevistadas mães de 105 crianças, com perguntas sobre:

  • Condições socioeconômicas
  • Saúde da criança
  • Alimentação
  • Acompanhamento pré-natal

As entrevistas foram presenciais e realizadas diretamente nas comunidades, respeitando a realidade local.

📉 O que os dados mostraram?

  • Apenas 22,85% das crianças foram amamentadas exclusivamente até os 6 meses de vida
  • O tempo médio de aleitamento exclusivo foi de 6,2 meses
  • O aleitamento materno continuado (até 2 anos) foi ainda menor: apenas 0,9% das crianças

Os números são ainda mais preocupantes quando comparados com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que orienta o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até os 2 anos ou mais.

🤰 Fatores que influenciaram positivamente

Apesar das baixas prevalências, alguns grupos apresentaram maior adesão ao aleitamento:

  • Mães beneficiárias do Bolsa Família
  • Mães que realizaram acompanhamento pré-natal
  • Mulheres casadas ou em união estável
  • Mães de primeira viagem (primíparas)

Esses dados indicam que o acesso a políticas públicas e ao acompanhamento de saúde tem impacto direto no sucesso da amamentação.

🚨 Por que isso importa?

O aleitamento materno é um direito da criança e um instrumento de saúde pública. Ele fortalece o sistema imunológico, previne infecções e desnutrição, e favorece o vínculo mãe-bebê.

Por isso, os dados levantam um alerta: as populações ribeirinhas e rurais precisam de mais apoio, informação e acesso à saúde para que possam oferecer esse cuidado essencial aos seus filhos.

✅ O que pode ser feito?

  • Fortalecer o pré-natal nas áreas remotas
  • Ampliar o acesso a informações sobre aleitamento materno
  • Treinar profissionais de saúde para apoio prático às mães
  • Criar estratégias comunitárias que respeitem a cultura e a realidade local

Promover o aleitamento materno é garantir mais saúde para as crianças — mesmo nos lugares mais distantes.
A informação, o apoio e a presença de políticas públicas são fundamentais para transformar essa realidade.

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